quarta-feira, 31 de março de 2010

Museu do Ipiranga - Com excesso de detalhes ( F I M )





ESTE POST É GIGANTESCO (desculpa)







11:20 - estou na calçada da rua Tabapuã. Vou pra casa, ou não.

Não.

Minha casa é pra cá, então eu vou pra lá até encontrar uma estação de metrô.



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Anda,

anda,

anda...

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Prédio que parece um barco na rua Tabapuã


Cheguei na Rua Vergueiro, perto da Estação Santa Cruz do Metrô e percebi que meu celular tinha recebido uma ligação, mas como ele estava no modo "não treme não faz barulho só pisca" não deu pra atender e resolvi ligar pra casa pra minha mãe não achar que eu fui seqüestrado ou coisa do tipo.

Beleza... andei bastante hoje, tá um sol forte e eu vou pegar o metrô (ou o metrô vai me pegar [segundo o Gilson Pai] ), nem lembro direito mas acho que era meio-dia e alguma coisa...

Lembrei que antes (na véspera) de sair pro CIEE dei uma olhada no Google Maps e consegui encontrar o Parque da Independência indo só pra esquerda (leste) e, segundo meus cálculos, eu não tinha me deslocado muito pra cima (norte) nem pra baixo (sul) do mapa até aquele momento, daí eu decidi arriscar um prolongamento na minha caminhada...

Interpelei uma transeunte aleatória a respeito da distância até o Parque do Ipiranga (que é onde tem o Museu do Ipiranga [ou Museu Paulista] cujo nome não é Parque do Ipiranga, é Parque da Independência mas todo mundo sabe que é o mesmo lugar), ela me disse que eu precisaria pegar DOIS ÔNIBUS pra chegar lá, logo eu deduzi que ela não sabia ao certo onde era o parque. Na verdade ela deixou claro que não sabia, só tinha um noção vaga, o que eu achei muito estranho já que ela tinha muito cara de moradora da região e parecia volar do mercado pra preparar o almoço.

Pensei em aborda mais pessoas, pois ali perto da rua Vergueiro é uma região bem movimentada, mas eu tinha muita vontade da caminhar e me perder (Perdi!) nesse dia e continuei caminhando e cantando e seguindo a canção...

Era um descida e cheguei num cruzamento muito peculiar, eram uma cinco ruas sem semáforo e no máximo duas faixas de pedrestes, porém não tinha praticamente nenhum carro passando alí, o que me fez atravessar displicentemente o que causou um quase atropelamento, me fazendo lembrar de outra situação parecida que aconteceu no mesmo dia e que eu esqueci de detalhar aqui, vamos lá:

Entre o

"Anda, anda, anda..."

e o

"Cheguei na Rua Vergueiro, perto da Estação Santa Cruz do Metrô"

Passei do lado (exatamente do lado) do Parque do Ibirapuera,
e lembrei dos inconseqüentes da OBMEP (pois no fim de sema-
na seguinte iríamos ao Planetário, e fomos), subseqüentemente...
PERDI e tirei uma foto do:

Monumento às Bandeiras

e também quase fui atropelado por um carro azul que
não era um Fusca (única coisa que eu consegui perce-
ber, por causa do pânico do momento), foi culpa do mo-
torista (por ter mudado repentinamente de faixa) e cul-
pa minha por não atravessar pela passarela (localizada
a uns 100 metros dali), que é a passarela que dá acesso
ao Parque do Ibirapuera (entrada perto da OCA), e foi
no mesmo lugar onde os OBMEPers e eu atravessamos
na vez em que tentamos visitar o Planetário, mas os
ingressos tinham acabado, o que nos obrigou a matar o
tempo jogando "23 corta" com uma bola de futebol que
dói MUUUUITO quando você tenta dar de MANCHETE.

BELEZA... (respira fundo . . .) não morri dessa vez.

E agora??

Pra onde vou?

Seguir pra leste era a opção inicial, pra tentar alcançar
o Parque do Ipiranga, segui pro leste e foi passando por baixo
da passarela (citada anteriormente) que tive a brilhante idéia
de tirar uma foto lá de cima da Av. 23 de maio, que é uma das
avenidas mais movimentadas de sampa e foi onde o Ricardo
Arroio (ex-professor de Eletrônica) fraturou a bacia e o braço
quando passava por lá de moto na hora do rush.

23 de maio alguns segundos depois de eu quase morrer atropelado

OBS.: Esta foto não foi tirada da passarela (tinha esquecido dela...)

Subo e encontro um indivíduo que usava um camisa de time
de futebol desconhecido (eu conheço poucos, mas... enfim) e
um short que não estava no seu devido lugar (era possível en-
xergar parte de suas nádegas e metade de suas coxas) o que
me fez pensar que era um retardado mental fugitivo de alguma
casa de recuperação que não tratava bem seus internos, maaas...
olhando bem, percebi que sua mão levava até a boca um saco-de-
pão cheio de ar (e sabe lá deus o que mais...), fiquei com medo,
ele andava muito devagar, ultrapasseio-o bem rápido (no mo-
mento em que seria ideal pra tirar a foto. Não tirei a foto) e me
virei rapidamente pra tentar obter mais informação sobre o...
consumidor de drogas que desafiava a moral e os bons costumes.
Foi então que pela primeira vez na vida liguei pro 190 e noticei
o ocorrido a uma oficial/atendente, atitude de um bom samarita-
no. Lembrei da Samara (OBMEPer) e PERDI.


Voltando à vaca fria...

Depois de ser quase atropelado pela segunda vez num dia continuei descendo a rua e encontrei crianças serelepes uniformizadas de brando azul e amarelo, o que me lembra o Boca Juniors da Argentina, elas estavam saindo da escolhinha Maria Maria:



Depois disso encontrei uma rua bem grande que eu não lembro o nome (devia ser uma avenida) e também um pokémon. (foto)

Achei que tinha me perdido mas topei com uma estação do metrô que até então eu não tinha certeza se exista. (Imigrantes)

O mais curioso é que no sábado seguinte a Andréia passou lá em casa e ela mora relativamente perto desta estação.

Um carinha me deu uma orientação de como chegar no Parque do Ipiranga e eu parei pra comer alguma coisa.

Vi uma notícia do Rick Martin e lembrei do CQC, que tinha dado a mesma notícia no quadro "As Piores Notícias da Semana" que era uma notícia normal (sem importância) dos jornais que passam no horário do almoço.

13hXX - Comi um misto-quente (eu acho...) e um guaraná de 600ml pra aguentar o restante da caminhada.

Passei em frente ao Aquário de São Paulo, como tinha me dito o carinha e segui em frente na esperança de encontrar o prédio da UNESP que não estava muito longe segundo o mapa que eu decidi olhar pra ver se valia a pena continuar a caminhada ou pegar o metrô e ir embora pra casa.

Não encontrei o prédio da UNESP onde eu esperava, mas descobri onde fica a ETEC - Getúlio Vargas, que é onde um tanto de professores do CEFET dá aula também, e onde queria ter prestado Química, mas preferi Eletrônica por existirem escolas mais próximas de casa e por Eletrônica é muito legal.
Um pouco depois do prédio da GV vinha um prédio com aparência bem antiga, com um estacionamento e que eu acreditei ser a UNESP, e era.

BELEZA!!!

14hXX Cheguei no Parque, estava mooooooento cansado e desci um caminho enorme (tava um sol...) que leva ao Museu do Grito, um lugar onde eu aproveitei o ar-condicionado e pude beber água de graça. Além de ver a coroa do Pedro.

Fiquei lá lendo as notas históricas, e depois de ir ao banheiro pra ver se eu tinha ficado com a cara muito vermelha por causa do sol descobri que não havia espelho lá e cogitei entrar no banheiro feminino, mas a dúvida de já haver alguém lá dentro e/ou me acusarem de qualquer crime que envolva a privacidade alheia falaram mais alto.

Bora embora, né... (nessa altura do campeonato acho que eu já falava sozinho em voz alta, pois o lugar era praticamente deserto)

Sai pela rua dos Sorocabanos e encontrei uma motocicleta estacionada com um capacete personalizado "Montgomery Burns".

Passei por uma loja (Tacolândia) que vendia umas mochilinhas especias pra guardar raquetes de tênis de mesa e tive que comprar uma, só tinha na cor verde.

Tudo certo... só falta encontrar a estação de trem "Ipiranga" e voltar feliz e cansado pra casa.

Pengunto pra uma pessoa que diz não haver estação nenhuma ali perto (noob), discordei e ela estava com pressa e acabou a conversa, perguntei pra outra que me indicou mais ou menos e numa esquina depois uma bicicleta quase me atropelou...



TERCEIRA VEZ, NO MESMO DIA



...eu andava distraidíssimo e como reação coloquei a mão esquerda próxima ao guidão (a direita segurava a sacolinha com a mochila-porta-raquete), como se estivesse soltando um poder pela palma, mas o freio foi mais rápido e nada aconteceu, daí eu pude continuar ouvindo Legião Urbana tranqüilamente enquanto seguia as orientações da mulher bonita de óculos escuros que foi muito simpática.

Enxerguei uma coisa amarela que parecia uma linha de trem suspensa a uns... 2 andares de altura, mas não parecia nada de trem (ou metrô), foi então que vi o nome da construção:

É o lendário projeto do ex-prefeito Maluf... eer.. Celso Pitta (que morreu esses dias aí).

E nunca se esqueça:

"Se o Pitta não for um grande prefeito:
Nunca mais vote em mim."


(palavras de

Paulo Salim Maluf)

Fura-Fila / Ele anda ligeiro
Fura-Fila / Ele passa na frente
FFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU




Na estação de trem IPIRANGA tem um grafite (não sei se pode chamar de grafite) d'OSGEMEOS.





F I M


OBS.: Deixei pra escrever a segunda parte um mês depois do acontecimento acreditando que já teria esquecido metade das coisas, o que tornaria o texto bem menor. Mas eu tirei trocentas fotos, que me fizeram recordar tudo (e eu ainda deixei de escrever umas três coisas [ou duas] ).


OBS.2:
O Blogger deixa indicada a data em que eu comecei a escrever a postagem, mas eu terminei dia 11/05/2010, 01h01.

P.S.: Uma coisa curiosa é que a data 30/03/10 é igual a 1 se considerarmos as operações:

(30/3)/10 = 1

ou, se considerarmos algumas pessoas que colocam o mês na frente do dia fica:

03/(30/10) = 1



P.S.2: Eu não entrei no Museu do Ipiranga.

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